Escrever de flores e dizer de amores quando a noite vem...
Uma mulher, um amor que partiu e a vida a exigir continuidade...
Alguns destroços sobraram e o caos,
Dentro se instalou e fez morada.
Tão dura se tornou a caminhada...
O amado se foi
A vida girou
Amor continuou dentro, vivo e inteiro, mas sem expressão.
Saudade corrói as noites sozinhas olhando o luar e lembrando um lugar... só meu e dele...
Lembranças... os gestos, o riso, a presença, o olhar, a voz rouca e linda... estão se apagando... mas o amor NÃO!
A vida deve seguir, mas o que quero mesmo.
É estar com ele, ser dele, outra vez... porque eu sabia que ele viria, desde menina nova, então com dezessete anos. Aliás, não me lembro de um tempo em que não o tenha amado, mesmo sem conhecê-lo...
Um dia, ainda conto esta história. Por enquanto, silencio e saudade...
(Maria Inês Venturi)
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