domingo, 27 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
POEMA....
Muitas coisas a vida me trouxe,
e outras tantas me levou
E tanto de mim também foi embora,
em tudo aquilo que não durou
E dentre tantas idas e vindas,
sonhos e desencantos;
ficaram apenas os teus olhos,
e esta fortaleza que é o teu corpo
E de tudo que sou,
e já fui um dia,
nada mais me restou, senão,
aquele que te Ama,
te busca,
e te encontra,
mesmo onde não estás ...
Marcelo Roque
e outras tantas me levou
E tanto de mim também foi embora,
em tudo aquilo que não durou
E dentre tantas idas e vindas,
sonhos e desencantos;
ficaram apenas os teus olhos,
e esta fortaleza que é o teu corpo
E de tudo que sou,
e já fui um dia,
nada mais me restou, senão,
aquele que te Ama,
te busca,
e te encontra,
mesmo onde não estás ...
Marcelo Roque
domingo, 9 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
POEMA....
Escrever de flores e dizer de amores quando a noite vem...
Uma mulher, um amor que partiu e a vida a exigir continuidade...
Alguns destroços sobraram e o caos,
Dentro se instalou e fez morada.
Tão dura se tornou a caminhada...
O amado se foi
A vida girou
Amor continuou dentro, vivo e inteiro, mas sem expressão.
Saudade corrói as noites sozinhas olhando o luar e lembrando um lugar... só meu e dele...
Lembranças... os gestos, o riso, a presença, o olhar, a voz rouca e linda... estão se apagando... mas o amor NÃO!
A vida deve seguir, mas o que quero mesmo.
É estar com ele, ser dele, outra vez... porque eu sabia que ele viria, desde menina nova, então com dezessete anos. Aliás, não me lembro de um tempo em que não o tenha amado, mesmo sem conhecê-lo...
Um dia, ainda conto esta história. Por enquanto, silencio e saudade...
(Maria Inês Venturi)
Uma mulher, um amor que partiu e a vida a exigir continuidade...
Alguns destroços sobraram e o caos,
Dentro se instalou e fez morada.
Tão dura se tornou a caminhada...
O amado se foi
A vida girou
Amor continuou dentro, vivo e inteiro, mas sem expressão.
Saudade corrói as noites sozinhas olhando o luar e lembrando um lugar... só meu e dele...
Lembranças... os gestos, o riso, a presença, o olhar, a voz rouca e linda... estão se apagando... mas o amor NÃO!
A vida deve seguir, mas o que quero mesmo.
É estar com ele, ser dele, outra vez... porque eu sabia que ele viria, desde menina nova, então com dezessete anos. Aliás, não me lembro de um tempo em que não o tenha amado, mesmo sem conhecê-lo...
Um dia, ainda conto esta história. Por enquanto, silencio e saudade...
(Maria Inês Venturi)
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
ENTRE A SOMBRA E A NOITE
ENTRE A SOMBRA E A NOITE
Entre a sombra e a noite há um submisso instante
de preparação.
Aberto espaço onde as aves não cantam,
imaculado, instantâneo refúgio.
Entre a sombra e a noite, único passo!
- E é serena e frágil a presença
dos nossos vultos passageiros
isolados na própria condição.
Onde nada se move, uma estrela suspensa.
E tão inutilmente despedaço do encanto,
e tão súbita me vem uma tristeza antiga,
que entre a sombra e a noite encontro o meu refúgio
- o intocável, único espaço.
Maria Alberta Menéres Melo e Castro
Entre a sombra e a noite há um submisso instante
de preparação.
Aberto espaço onde as aves não cantam,
imaculado, instantâneo refúgio.
Entre a sombra e a noite, único passo!
- E é serena e frágil a presença
dos nossos vultos passageiros
isolados na própria condição.
Onde nada se move, uma estrela suspensa.
E tão inutilmente despedaço do encanto,
e tão súbita me vem uma tristeza antiga,
que entre a sombra e a noite encontro o meu refúgio
- o intocável, único espaço.
Maria Alberta Menéres Melo e Castro
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Retrato.
RETRATO
Deixei em vagos espelhos
a face múltipla e vária,
mas a que ninguém conhece
essa é a face necessária.
Escuto quando me falam,
de alma longe e rosto liso,
e os lábios vão sustentando
indiferente sorriso.
A força heróica do sonho
me empurra a distantes mares,
e estou sempre navegando
por caminhos singulares.
Inquiri o mundo, as nuvens
o que existe e não existe,
mas, por detrás das mudanças,
permaneço a mesma, e triste.
Marly de Oliveira
Deixei em vagos espelhos
a face múltipla e vária,
mas a que ninguém conhece
essa é a face necessária.
Escuto quando me falam,
de alma longe e rosto liso,
e os lábios vão sustentando
indiferente sorriso.
A força heróica do sonho
me empurra a distantes mares,
e estou sempre navegando
por caminhos singulares.
Inquiri o mundo, as nuvens
o que existe e não existe,
mas, por detrás das mudanças,
permaneço a mesma, e triste.
Marly de Oliveira
Retrato.
RETRATO
Deixei em vagos espelhos
a face múltipla e vária,
mas a que ninguém conhece
essa é a face necessária.
Escuto quando me falam,
de alma longe e rosto liso,
e os lábios vão sustentando
indiferente sorriso.
A força heróica do sonho
me empurra a distantes mares,
e estou sempre navegando
por caminhos singulares.
Inquiri o mundo, as nuvens
o que existe e não existe,
mas, por detrás das mudanças,
permaneço a mesma, e triste.
Marly de Oliveira
Deixei em vagos espelhos
a face múltipla e vária,
mas a que ninguém conhece
essa é a face necessária.
Escuto quando me falam,
de alma longe e rosto liso,
e os lábios vão sustentando
indiferente sorriso.
A força heróica do sonho
me empurra a distantes mares,
e estou sempre navegando
por caminhos singulares.
Inquiri o mundo, as nuvens
o que existe e não existe,
mas, por detrás das mudanças,
permaneço a mesma, e triste.
Marly de Oliveira
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Eu penso na liberdade.
Eu penso na liberdade,
na liberdade que o vento leva,
penso na dança que as folhas fazem,
quando o vento por elas passam e
nos sonhos que a lua tem.
Penso nas belezas que a noite esconde,
que somente a lua consegue ver,
nos pingos da tempestade
que aos poucos fazem destruição.
Penso nas crianças de prato vazio,
que tratam a fome como companheira,
às vezes penso que sou um alucinado pensador,
penso tanto e em tudo,
que chego a sentir dor.
Sinto dor na alma,
quando vejo as palmas da falsidade,
quando ouço as falas da mentira
nas novelas de final de noite.
Sinto dor pelos jovens sem cultura,
que se enterram nas ilusões,
ilusões de momentos perdidos,
e depois de seus atos arrependidos.
Eu penso na liberdade que esse
tal de ser humano pensa que tem.
Adilson Costa"
Se conoce el silencio...
Se conoce el silencio...
Se conoce el silencio
Por su presencia opaca
Por su llenarlo todo con ausencia,
Con números escritos en una servilleta
Robada en un café.
Con nombres, con heridas.
Pero no basta conocerlo.
No basta hundir la frente en su cintura
Ni besar suavemente sus pupilas
Ni sus rendidos labios.
Vencedor de las sombras el silencio es la vida
Y habrá que construirlo con sangre y con derrotas,
Cuerpo a cuerpo,
Hasta encontrar la puerta del laberinto.
María Cinta Montagu
Se conoce el silencio
Por su presencia opaca
Por su llenarlo todo con ausencia,
Con números escritos en una servilleta
Robada en un café.
Con nombres, con heridas.
Pero no basta conocerlo.
No basta hundir la frente en su cintura
Ni besar suavemente sus pupilas
Ni sus rendidos labios.
Vencedor de las sombras el silencio es la vida
Y habrá que construirlo con sangre y con derrotas,
Cuerpo a cuerpo,
Hasta encontrar la puerta del laberinto.
María Cinta Montagu
sábado, 24 de setembro de 2011
Espelho meu.
Espelho
Espelho meu
Voce me traduz
Pra me revelar
Responde as coisas
Que eu não consigo
A ninguem perguntar
E é teu os segredos
Que eu não ouso contar
Ontem
Deprimida eu chorei
E me embriaguei
E em meio à fumaças
As dores traguei
Pra afogar a tristeza
Do amor que eu não dei
Foi aí
Que voce me traiu
E ao trair revelou
O que eu nunca quiz ver
A impiedade do tempo
Que devora os anos
Corrompe a beleza
Em cruéis desenganos
Espelho
Espelho meu
Voce me traduz
Melhor do que eu
Agora
Me diz a verdade
Se existe um sorriso
Mais triste que o meu .
Joao das Flores.
Espelho meu
Voce me traduz
Pra me revelar
Responde as coisas
Que eu não consigo
A ninguem perguntar
E é teu os segredos
Que eu não ouso contar
Ontem
Deprimida eu chorei
E me embriaguei
E em meio à fumaças
As dores traguei
Pra afogar a tristeza
Do amor que eu não dei
Foi aí
Que voce me traiu
E ao trair revelou
O que eu nunca quiz ver
A impiedade do tempo
Que devora os anos
Corrompe a beleza
Em cruéis desenganos
Espelho
Espelho meu
Voce me traduz
Melhor do que eu
Agora
Me diz a verdade
Se existe um sorriso
Mais triste que o meu .
Joao das Flores.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Mergulho...
Mergulho
no abismo da dor
e de dentro de mim,
recolho as purezas
que são tuas.
Eu as exponho
como pérolas
nas mãos estendidas:
- Vês amor? São tuas!
Exponho meus olhos
chorando tristezas
te digo o quanto
me perco
na imensidão, sem ti.
Exponho
a minha poesia
feita para o teu entender,
para o teu
coração somente,
palavras que
atravessam espaços
e querem cair
no teu mundo.
Deus...
Não consigo
te comover...
Não grito. Me calo.
Não mais
te reconheço
e percebo
que para sempre
em mármore
me transformarei!
Arethuza Viana
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Acordar Viver
Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.
Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa,
suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?
Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpura
demente?
E mais aquela ferida que me inflijo
a cada hora, algoz
do inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea.
Svegliarsi Vivere
Come svegliarsi senza sofferenza?
Ricominciare senza orrore?
Il sonno mi ha trasportato
in quel regno in cui non esiste vita
e io resto inerte senza passione.
Come ripetere, giorno dopo giorno dopo giorno,
la fiaba senza finale,
sopportare la somiglianza dei fatti aspri
di domani ai fatti aspri di oggi?
Come proteggermi dalle ferite
con cui mi dilania l’accadimento
qualsiasi accadimento
che ricorda la Terra e la sua porpora
demente?
E poi quella ferita che mi infliggo
ad ogni istante, carnefice
dell’innocente che non sono?
Nessuno risponde, la vita è petrosa.
(traduz. di Tiziana Tonon)
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Talvez...
Talvez
Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
Pablo Neruda
Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
Pablo Neruda
sábado, 17 de setembro de 2011
MÃE DEUS TE ABENÇOE.
MÃE DEUS TE ABENÇOE.
Mãe Deus te Abençoe
Quero mãezinha, agradecer-te, em festa, por tudo que me dás ao coração, entretecer-te uma canção modesta, mas todo esforço é em vão...
Se pudesse dizer a gratidão que sinto por teu santo carinho protetor, precisaria conhecer na essência toda a glória do amor.
Tens o segredo da Bondade Eterna, Deus me acena e sorri por tua face...
Não há sábio no mundo que defina o Sol quando aparece, o lírio quando nasce !...
Falar de ti, mostrar-te? Isso seria como explicar da Terra, olhando a Altura,
a doce maravilha de uma estrela a guiar o viajor em noite escura.
Converto em prece o reconhecimento, que em meu peito humilde se extravasa, rogando ao Céu te envolva em rosas de ventura,
anjo sustentador de nossa casa!...
Deus te guarde, mãezinha, pelo berço, descuidado e risonho, em que me acalentaste para a vida, como flor de teu sonho.
Deus te compense pelas noites tristes de aflição que te dei, pelo perdão de tantas vezes, tantas ! ...
Quantas foram, não sei ...
Deus te enalteça a fonte de ternura, que nunca se enodoa e nem se cansa, pelo cuidado com que restauras, ante o dom do trabalho e a força de esperança...
Perdoa se te oferto unicamente, na minha devoção de todo dia, o meu ramo de flores orvalhadas nas lágrimas que choro de alegria !
Com júbilos divinos, Mãe querida, que a Celeste Bondade te coroe ! ...
Por tudo o que nos dá nos caminhos da vida, Deus te exalte e abençoe ! ...
Maria Dolores
Do livro Mãe. Psicografia de Francisco Cândido Xavier
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
O outro lado da festa.
OUTRO LADO DA FESTA Os preparativos para a grande festa são providenciados por meses. As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores. Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: “cair na folia”. Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem “sair do sério”, nesses dias de carnaval. Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade. Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente. Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes. Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual. Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo. A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior. E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis consequências. Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo. Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia. Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo. Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura... Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor. E as consequências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara... Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura. Os noticiários estarão divulgando, durante e após o carnaval, a triste estatística de horrores, e esperamos que você não faça parte dela. Você sabia? Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além? É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho. Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite. Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico. Equipe de redação do Momento Espírita, baseado nos capítulos 6 e 23 do livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ed. Leal
NOSTALGIA.,,.
Nostalgia - versos que saem da alma..... Ao adormecer viajei pela eternidade... Minh'alma se abasteceu no infinito. Despertei renovada de felicidade, num mundo que me pareceu bonito! Despertei, outra vez, sob o véu azul; Contemplei a criação....encantada! Os ouvidos se abriram para ouvir A melodia doce da passarada.... Senti-me menina, brincando na areia, Senti-me livre, feliz, descalça, Cabelos soltos como de sereia No mar da vida, bailando valsa! O dia foi amadurecendo, A realidade se fez em mim. E, no peito senti crescendo Uma tristeza grande....sem fim.... Anoiteceu em minha vida, As janelas do corpo, fec
hadas. Ficou a saudade doída Dos sonhos das madrugadas.... (Alba Regina F.M.Andréa)
hadas. Ficou a saudade doída Dos sonhos das madrugadas.... (Alba Regina F.M.Andréa)
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Es de los que la pierden...
Es de los que la pierden...
Es de los que la pierden
la inocencia
sin saber
sin audacia
huecos
como refugios
de pájaros errantes
así quedan
petrificados por la mirada altiva
no atiende
la caricia sombría al abrazo ignorado
del inocente
sin fecha sin memoria
sordo el golpe rotundo
del pájaro caído
Esperanza Ortega
Es de los que la pierden
la inocencia
sin saber
sin audacia
huecos
como refugios
de pájaros errantes
así quedan
petrificados por la mirada altiva
no atiende
la caricia sombría al abrazo ignorado
del inocente
sin fecha sin memoria
sordo el golpe rotundo
del pájaro caído
Esperanza Ortega
terça-feira, 13 de setembro de 2011
El tiempo se ha posado como un pájaro...
El tiempo se ha posado como un pájaro...
El tiempo se ha posado como un pájaro
peregrino y cansado
a la sombra que doy. Ave de alas
abiertas y caídas
ahora, la cabeza inclina, y abre
el curvo pico, ya ciega a la luz
que ahora no mueve rayos.
Igual que un agua que se remansara
cuando, al formar cascada, está cayendo,
o como llama que de arder dejase
al unirse a otra llama, o como aire
que cesa de moverse a medio viento,
así el tiempo, a mitad
de sí mismo, pretende que yo aprenda
a eternizarme -y que me pare un punto
a la sombra que da bajo mi sombra.
Ángel Crespo
El tiempo se ha posado como un pájaro
peregrino y cansado
a la sombra que doy. Ave de alas
abiertas y caídas
ahora, la cabeza inclina, y abre
el curvo pico, ya ciega a la luz
que ahora no mueve rayos.
Igual que un agua que se remansara
cuando, al formar cascada, está cayendo,
o como llama que de arder dejase
al unirse a otra llama, o como aire
que cesa de moverse a medio viento,
así el tiempo, a mitad
de sí mismo, pretende que yo aprenda
a eternizarme -y que me pare un punto
a la sombra que da bajo mi sombra.
Ángel Crespo
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
CARÊNCIA.
Careço
deste silêncio
Careço
da minha paz
Pra me mostrar
um espaço novo
Pra vida
que se refaz
Careço
do meu olhar
pra via
da solidão
Para entender
estas linhas
Da palma
da minha mão
Careço
de ter saudade
de tudo
que já se foi
Careço
de viver o agora
Sem deixar nada
pra depois
Maria Helena Mota Santos
deste silêncio
Careço
da minha paz
Pra me mostrar
um espaço novo
Pra vida
que se refaz
Careço
do meu olhar
pra via
da solidão
Para entender
estas linhas
Da palma
da minha mão
Careço
de ter saudade
de tudo
que já se foi
Careço
de viver o agora
Sem deixar nada
pra depois
Maria Helena Mota Santos
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