domingo, 28 de agosto de 2011

AO VENTO...


A noite vem chegando meu amor,
Cantas-me baixinha a tua canção...
E aos meus ouvidos em solidão,
Deixa-os embriagar ao seu primor...

Cantas minh’alma à seu esplendor,
Deixas que pulse o meu coração...
E no meu ilusivo à devassidão
Cantas-me baixinha a minha dor...

Há gargalhadas que não são sorrir,
Há ventos que não são cantigas
E há lágrimas que não são chorar...

A minha dor na noite se passa a rir
Em cantos inquietos que antigas
Foras os dias por meu amor cantar...

(Poeta Dolandmay)

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