Minha fotografia está em preto e branco,
Como cinzenta e sem graça está a vida...
Tempo vão, tempo à beira de um barranco,
Traições, Guerras, sangue, era bandida!
Porões escuros, ratos, perdição humana,
Chagas na alma exaurida, na sociedade!
Monstros covardes montando campana...
Crimes hediondos, reino da calamidade!
Agressões, porradas... Mães perversas...
Filhos infames. Assassinos monstruosos!
Famílias desfeitas, pelo mundo dispersas,
Vem de cima o mau exemplo dos ardilosos!
Que mundo é este descolorido e cinéreo?
Com tantas lágrimas amargas para engolir,
Sem devaneios, sem sonhos, sem mistério,
Sem motivos para continuar... Viver... Sorrir!...
O presente é apenas uma cortina branca,
O futuro, um labirinto negro, assustador!
Dependurado num frágil fio de esperança.
Prestes a arrebentar em meio a tanta dor!
Eis a minha súplica, meu brado, meu clamor...
Só há uma solução para tudo, amor, amor!!!
Mary Trujillo |
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